quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sobre ansiedade e meditação! - parte 1


Quem sofre de ansiedade, assim como eu, sabe o que significa "sofrer feito peru em véspera de Natal!"

Segundo o site Ansiedade, "Ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central conseqüente a interpretação de uma situação de perigo. Parente próximo do medo, (muitas vezes onde a diferenciação não é possível)".

É distinguida dele (do medo) pelo fato de o medo ter um fator desencadeante real e palpável enquanto na ansiedade o fator de estímulo teria características mais subjetivas, particulares e individuais.

A ansiedade é o sintoma "chefe", tendo estes sintomas físicos como consequência:

  • Taquicardia (batedeira);
  • Sudorese;
  • Tremores;
  • Tensão muscular;
  • Aumento das secreções (urinárias e fecais);
  • Aumento da motilidade intestinal;
  • Cefaléia (dor de cabeça). 

Quando recorrente e intensa, também é chamada de Síndrome do Pânico (Crise ansiosa aguda). Mas, para não nos distanciarmos do ponto principal do texto. Ficamos somente com a ansiedade, ok.

O que se passa na nossa cabeça?

Evolutivamente, não faz muito tempo que saímos da era das cavernas, onde os perigos de vida e a necessidade de luta eram contínuos, como é uma guerra. A excitação do Sistema Nervoso Central atuava como um dispositivo que estimulava o nosso corpo para a luta ou para a fuga.

Sendo assim, o Sistema Nervoso Central e a nossa mente precisam sentir a sensação de bem-estar e conforto para relaxar, caso não consiga, ficamos em estado de alerta por qualquer besteira! Ao sentir uma situação de perigo rondando, o "estado ansioso" é acionado nos deixando de sobreaviso.

Hoje em dia, o perigo, é interpretado como:

  • Perda de status;
  • De conforto;
  • De poder econômico;
  • De afetos;
  • Amizades;
  • De privilégios;
  • Vantagens;
  • De possibilidade de concretizar interesses;
  • De vaidade.

Estes são fatores capazes de disparar o estado ansioso. Sendo assim, o desequilíbrio emocional ou o simples contato com o novo, com situações inesperadas e desconhecidas, ou seja, mudanças; são o suficiente para disparar estados ansiosos.

De acordo com site Ansiedade, "a principal característica psíquica do estado ansioso é uma excitação, uma aceleração do pensamento, como se estivéssemos elaborando, planejando uma maneira de nos livrar do perigo e da maneira mais rápida possível. Este movimento mental, na maioria das vezes acaba causando uma certa confusão mental, uma ineficiência da ação, um aumento da sensação de perigo e de incapacidade de se livrar do perigo o que configura um círculo vicioso, pois esta sensação só faz aumentar ainda mais o estado ansioso. Mente acelerada é mente desequilibrada".

Esta agitação impulsiva faz com que a mente acelere, necessitando ter tudo sob controle, tudo isso, com o intuito de poder usufruir da sensação de repouso e conforto.

Origens da Ansiedade
 São duas as origens da ansiedade: da herança genética e da educação familiar corrompida. A primeira, de origem genética, ou seja, a pessoa herda de seus antepassados uma pré-disposição para ter estes sintomas. Dessa forma, as manifestações podem ser precoces, sendo a pessoa desde a infância uma criança agitada, às vezes hiperativa, que chora com facilidade e, podendo até ter dificuldade de dormir. Esta ansiedade precoce também pode manifestar-se na voracidade e ânsia de mamar e num comportamento mais teimoso (birra) e possessivo ainda como criança. Já a segunda origem é reflexo de uma infância carente e problemática onde as dificuldades (ausências) dos pais, principalmente da mãe, na deficiência de afeto e na incapacidade de suprir as carências afetivas da criança, tudo isso, vão fazendo com que ela sinta-se insegura e exposta (no sentido de pôr em perigo ou desguarnecer a criança), privando-a de confiança, com isso, na medida que a criança cresce, torna-se pessimista e vai gravando e condicionando um sentimento de que coisas ruins e sensações negativas podem acontecer a qualquer momento. 

"Isto implode a criança (indefesa), formando um indivíduo incapaz, fraco e com tendências destrutivas ao viver em sociedade.

Outra ocorrência da ansiedade é através da dificuldade de incorporar fatos e situações novas ou desconhecidas; dificuldade para mudar. O velho e conhecido sempre traz a sensação de segurança e controle (necessidades da pessoa ansiosa). O novo, em contrapartida, potencializa a sensação de medo (como se algo ruim ou perigoso pode vir a acontecer). Ou seja, “Tudo que vem de mim é seguro e tudo que vem de fora e não está sob controle é perigoso". 

Enfim, traumas de infância, grandes sustos, perdas afetivas ou materiais somados à herança genética, à educação familiar corrompida e a uma situação de mudança, podem desencadear quadros ansiosos. No entanto, existe algo bastante interessante para combater este mal que aflige pessoas ao redor do globo: meditação! 

Continua... parte 2, aqui!


Fonte: Ansiedade.com.br >> http://ansiedade.com.br
            
 

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