sábado, 3 de setembro de 2011

Sobre ansiedade e meditação! - parte 2


Fiquei devendo a segunda parte do texto "Sobre ansiedade e meditação!" (veja parte 1, aqui!), pois bem, aqui está a continuação: Meditação! ^^

Na parte 1, fora abordado que "Ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central conseqüente a interpretação de uma situação de perigo. Que também é parente próximo do medo, (muitas vezes onde a diferenciação não é possível)".

Que a mesma é distinguida dele (do medo) pelo fato de o medo ter um fator desencadeante real e palpável enquanto na ansiedade o fator de estímulo teria características mais subjetivas, particulares e individuais.

Agora, nessa segunda parte, será abordado a meditação como forma de tratamento alternativo para a ansiedade (técnica que funcionou comigo e que aconselho a todos).

Pois bem, a pessoa ansiosa não quer perder o controle por nada nesse mundo! Nossa mente precisa sentir a sensação de bem-estar e conforto para relaxar, caso não consiga, ficamos em estado de alerta por qualquer besteira! Ao sentir uma situação de perigo rondando, o "estado ansioso" é acionado nos deixando de sobreaviso.

E quando isto acontece não conseguimos usar todo o nosso potencial.


Onde entra a meditação?

A palavra meditação vem do latim, meditare, que significa voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. 

Diga-se de passagem que mesmo sendo comumente associada a religiões orientais, e relacionada à espiritualidade, a meditação pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um contexto não religioso, ok.

A meditação costuma ser definida das seguintes maneiras:

  • um estado que é vivenciado quando a mente se torna vazia e sem pensamentos;
  • prática de focar a mente em um único objeto (por exemplo: em uma estátua religiosa, na própria respiração, em um mantra);
  • uma abertura mental para o divino, invocando a orientação de um poder mais alto;
  • análise racional de ensinamentos religiosos (como a impermanência, para os Budistas). 

Sendo assim, o objetivo do nosso texto estará na prática de focar na própria respiração como forma de meditação.


A meditação é quem nos trará o controle de volta, por meio da técnica de focar na própria respiração. O ideal é praticar sentado, acredito que, inicialmente, não seja necessário sentar-se daquele jeito todo complicado da meditação. Portanto, sente-se da forma que achar mais confortável para você (desde que sente com a coluna ereta). 

Como já havia dito, o objetivo é focar na respiração. Mantenha um leve sorriso (quando o leve sorriso surge, todos os músculos faciais começam a relaxar e quanto mais tempo o leve sorriso for mantido, melhor.), comece a seguir sua respiração e a relaxar todos os músculos. Concentre-se em manter sua coluna ereta e em seguir sua respiração.

Com o tempo, a prática da meditação não deve limitar-se apenas a ficar sentado e sentir a respiração, mas também, a perceber (sentir) a sua respiração o dia todo, ou seja, ter consciência da própria respiração.

O propósito desse tipo de meditação é fazer com que você, além de acalmar-se, comece a prestar atenção nas pessoas, coisas e situações ao seu redor. Ao focar na própria respiração você se sentirá uma pessoa mais viva, mais calma, mais integrada com o ambiente. 

Com a prática da meditação, muitos praticantes têm relatado melhora na concentração, consciência, auto-disciplina e ponderação.

O propósito da meditação é simplesmente parar a atividade mental reduzindo-a a níveis mínimos. Tratando, simplesmente, de sentar sem fazer nada. 

Concentrar a atenção na respiração no dia-a-dia.


A prática de focar na própria respiração pode ser usada em qualquer área da vida. Concentrar-se na respiração ajuda a acalmar os nervos, também, nos dá paciência para lidar com situações que nos “tiram” energia, antes que percamos o controle.

Nossa mente vive fugindo ao controle, o motivo é que perdemos muito tempo de nossas vidas nos preocupando com o passado e o futuro, em vez de nos concentrarmos no que está se passando no presente. Mas, quando conseguimos nos acalmar e se concentrar no momento presente é quando nos tornamos capazes de ver quais são os problemas subentendidos (que não se manifestam).

Eis aqui, exemplos práticos de técnicas para o dia-a-dia: ao escovar os dentes, sinta o movimento das cerdas nos dentes e gengiva; dobrando roupa limpa, inale o cheiro; ao acordar, preste atenção ao frescor da manhã e espreguice-se com vontade.

Portanto, com a prática de focar na respiração focamos no que está realmente acontecendo, no agora, aumentando assim, nossa concentração.

Com isto, nos sentimos seguros e confiantes para lidar com a ansiedade e os problemas do cotidiano.


Veja aqui:  Sobre ansiedade e meditação! - parte 1


Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Medita%C3%A7%C3%A3o


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