Sobre relacionamentos, aventuras amorosas e puladas de cerca...

Conversando com uma galera "teen", sobre relacionamentos, aventuras amorosas, puladas de cerca, etc, chegamos a um ponto muito importante e polêmico:

"Se você não tem coragem de trair sua(seu) parceira(o) é chamado(a) de fraco(a) ou covarde... pois, não tem atitude (será?)".

Acho isso engraçado... pois, para mim, coragem é você resistir bravamente às tentações do destino! Traição em si é um ato moralmente negativo. 

Segundo a psicoterapeuta Olga Inês Tessari, podemos destacar alguns fatores que levam à traição:  

• questões culturais;
• carências;
• insatisfação em relação a desejos e expectativas com o(a) parceiro(a);
• vingança;
• a busca pelo novo;
• o estímulo provocado pela sensação de perigo;
• ou mesmo de poder;
• etc.

 

A falta de diálogo entre o casal é outro motivo relevante. "Essa comunicação é transferida para outras pessoas. Opta-se, neste caso, por uma saída aparentemente mais fácil. Por vários motivos, é excluída a possibilidade de aceitar o outro como ele é. Ao invés de tentar crescer com seu parceiro, algumas pessoas passam a acreditar que só terão alegrias, emoções e crescimento fora do casamento", declara Olga. 

Relações monótonas, que caem na rotina, também são convites ao adultério...

 

 "Qual ser humano consegue viver sem emoção?", pergunta a especialista em dificuldades nos relacionamentos. Apesar disso, as pessoas costumam se acomodar. Segundo Olga, o hábito e o conformismo "geram pessoas insatisfeitas, ressentidas e arrependidas do que nunca fizeram..."

Está aí aberta uma porta para a traição. "Mais dia menos dia, elas podem ser levadas a buscar, em outra pessoa, aquilo que ficou reprimido, por muito tempo, no relacionamento que está vivendo."

"A idéia de posse existe em quase todas as relações estáveis e as cobranças de fidelidade são normais e aceitas pela sociedade." 

Desde os tempos mais remotos, o homem trai, tanto o homem quanto a mulher. Bastando apenas que algumas necessidades do casal não sejam atendidas e, eis que surge o adultério.

O risco de decepção em um relacionamento é (ou deveria ser!) esperado... a traição é o rompimento de um contrato social (confiança) que produz conflitos morais e psicológicos entre os envolvidos.

Encontrei um texto interessante onde diz que: 

Quem quer ser amado, tem que amar! A sensação de ser amado vem da ação de amar, não da reação ao amor do outro. O problema começa aí, quando temos a nítida sensação de que o amor vem do outro, então, começamos a achar que o amor só pode mesmo vir de fora e então passamos a vida nessa busca. 

Mas, o amor está dentro de nós e mesmo pulando de relação em relação experimentamos o amor, sem ser amado. E quando isso acontecer, descobriremos que não é necessário achar outra pessoa para continuar se sentindo amado. Basta continuar amando...

Seria muito bom se fosse assim de verdade... mas, sabemos que atualmente, as pessoas fazem o contrário.. elas pulam de relação em relação experimentando ser amado, sem corresponder ao parceiro.

E, quando não encontram uma pessoa para serem amados... as pessoas vão em busca de outra para sugar o amor dela... e assim por diante.

Devemos quebrar este ciclo de infidelidade e deslealdade se quisermos encontrar o amor. Agora sabemos que amor não está nos braços do outro, mas sim, dentro de nós. O que fazemos é passá-lo para o outro e não sugá-lo do outro.

Pensem nisso!

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trai%C3%A7%C3%A3o