terça-feira, 28 de junho de 2011

Saneamento: o remédio que falta!


Na edição nº12 da revista EXAME (mês de Junho)... chamou-me a atenção uma matéria sobre saneamento. 

A editora Alexa Salomão fala que o saneamento entrou no discurso dos gestores públicos, mas na prática ainda é complicado tirar as obras do papel. 

Segundo um levantamento do Trata Brasil, entidade de defesa do saneamento no país, das 101 obras de ampliação de redes de esgoto em curso nas cidades com mais de 500 000 habitantes atendidas por empresas públicas incluídas no PAC 1, apenas 4% foram finalizadas.

A falta de saneamento não é apenas um risco ambiental - cria graves problemas de saúde pública. Mais de 700 000 pessoas são internadas anualmente no país com diagnóstico de doenças associadas à falta de saneamento e sete crianças morrem por dia vítimas de disenteria.

Enquanto a área pública patina, a pequena parcela privada acelera. Nos últimos cinco anos, no pouco mais de 200 municípios com empresas privadas, a população atendida passou de 8,4 milhões para 17 milhões e os investimentos somaram 2 bilhões de reais, com enormes benefícios para a saúde.

Um exemplo é a concessionária privada Águas de Guariroba, em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Em cinco anos de atuação, constatou que cada real investido em saneamento representou uma economia de 3 reais no tratamento de doenças associadas à falta desse serviço.


Um investimento com 
retorno garantido:
Nos últimos cinco anos, 
Campo Grande elevou 
a cobertura de esgoto de
22% para 63%.


No mesmo período, 
o registro de doenças
associadas à falta 
de saneamento
caiu, em média,
34%.
  

Com um investimento 
na expansão da rede 
de esgoto de 
304 
Milhões de reais 
houve uma economia 
na saúde da ordem de 
912 
Milhões de reais

Conclusão

Se enfrentasse o desafio de 
universalizar o saneamento 
com investimentos estimados 
pelo governo da ordem de 
270 
Bilhões de reais
o país economizaria na área 
de saúde pública cerca de 
810 
Bilhões de reais


Só no Brasil mesmo...!

Fonte: Revista EXAME, edição 995, página 30.


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