Na edição nº12 da revista EXAME (mês de Junho)... chamou-me a atenção uma matéria sobre saneamento.
A editora Alexa Salomão fala que o saneamento entrou no discurso dos gestores públicos, mas na prática ainda é complicado tirar as obras do papel.
Segundo um levantamento do Trata Brasil, entidade de defesa do saneamento no país, das 101 obras de ampliação de redes de esgoto em curso nas cidades com mais de 500 000 habitantes atendidas por empresas públicas incluídas no PAC 1, apenas 4% foram finalizadas.
A falta de saneamento não é apenas um risco ambiental - cria graves problemas de saúde pública. Mais de 700 000 pessoas são internadas anualmente no país com diagnóstico de doenças associadas à falta de saneamento e sete crianças morrem por dia vítimas de disenteria.
Enquanto a área pública patina, a pequena parcela privada acelera. Nos últimos cinco anos, no pouco mais de 200 municípios com empresas privadas, a população atendida passou de 8,4 milhões para 17 milhões e os investimentos somaram 2 bilhões de reais, com enormes benefícios para a saúde.
Um exemplo é a concessionária privada Águas de Guariroba, em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Em cinco anos de atuação, constatou que cada real investido em saneamento representou uma economia de 3 reais no tratamento de doenças associadas à falta desse serviço.
Um investimento com
retorno garantido:
Nos últimos cinco anos,
Campo Grande elevou
a cobertura de esgoto de
22% para 63%.
No mesmo período,
o registro de doenças
associadas à falta
associadas à falta
de saneamento
caiu, em média,
caiu, em média,
34%.
Com um investimento
na expansão da rede
de esgoto de
304
Milhões de reais
houve uma economia
na saúde da ordem de
912
Milhões de reais
Conclusão
Se enfrentasse o desafio de
universalizar o saneamento
com investimentos estimados
pelo governo da ordem de
270
Bilhões de reais
o país economizaria na área
de saúde pública cerca de
810
Bilhões de reais
Só no Brasil mesmo...!